The Pursuit of Happyness - capitulo 19

Resolvemos pedir uma pizza já que não tinha como eu fazer nada bom para nós comermos. Tinha dias que eu estava precisando comer uma pizza de calabresa bem gorda e gordurosa...

Justin parecia ter entendido minha situação, isso mesmo, parecia. Mas no fundo eu sabia que ele havia ficado chateado, tanto eu quanto ele queríamos aquilo, mas eu não queria agora, não me sentia preparada. Ficávamos ouvindo música, mais baixo que antes é claro, enquanto comíamos pizza sentados no chão da sala sem ao menos pegar pratos, apenas nossa mãos, a caixa de pizza e coca-cola. Justin queria tomar cerveja, mas como eu não gosto, eu não comprei, simples assim.

Ele me contava piadas e histórias engraçadas sobre sua via amorosa, já que a minha TV ainda não tinha chegado para podermos ver algum seriado ou algo do tipo. Justin me contou que nunca namorou sério, seus relacionamentos sempre duravam 2 ou 3 meses. Mas uma coisas todas as suas ex-namoradas tinham em comum, de acordo com ele, elas eram gostosas. Justin tinha esse lado safado que apesar de tudo me divertia, era legal rir das histórias engraçadas da vida dele e imaginar como ele conseguiu namorar mulheres tão mesquinhas e burras.
Não sei como, mas nosso assunto passou de namoradas para o trabalho dele, que na verdade era mais complexo do que eu imaginava. Justin não era um simples detetive particular que ajudava algumas vezes a policia, ele na verdade era policial, mas não gostava muito de ficar no meio de policiais gordos que só ficam comendo rosquinhas, de acordo com que ele disse. Ele ajuda em muitos casos de perseguição a traficantes, bandidos perigosos, mas mantem isso tão sigiloso que mesmo convivendo esse tempo com ele, eu  nem ao menos percebi isso. Essa história de detetive particular era só mesmo para ganhar alguma grana extra. Tudo era muito estranho para mim, saber que o Justin se envolvia com bandidos me deixava apreensiva, era inevitável
.
Eu falei que ainda não estava trabalhando porque queria fazer faculdade, e a grande quantia de dinheiro que eu tinha, me permitia viver normalmente sem se preocupar em trabalhar, mas eu estava pensando seriamente em arrumar um pequeno trabalho enquanto eu não decido o que vou fazer, onde vou fazer, etc. O tempo passou voando e era cada vez melhor ficar com o Justin.

- É melhor eu ir, já são quase meia noite e você precisa descansar para amanha - ele disse se levantando
- Fica mais um pouco - disse o puxando pelo braço fazendo um tipico biquinho para ver se amolecia seu coração. Ele sorriu de leve e se sentou novamente
- É sério, quero que você descanse bastante e esteja preparada para amanha, tudo bem? - ele disse acariciando de leve o meu rosto e mantendo uma pequena distancia entre nós. Decidi concordar co ele apesar de realmente querer passar a madrugada toda conversando com ele. Afirmei de leve a cabeça e sorri  de leve sem mostrar os dentes
- Obrigada por tudo
- Não precisa agradecer, só o seu sorriso faz tudo isso valer a pena - ele disse sorrindo lindamente logo em seguida e eu não tive como controlar e também sorri, aquilo tinha feito meu dia. Ele então me deu um beijo de despedida, um beijo que me fazia querer mais, e se levantou. Me levantei para leva-lo até a porta, antes de ir embora, já do lado de fora do apartamento ele se virou para mim - Até amanhã, se cuida - ele disse e me deu um leve selinho
- Até - disse sorrindo, e então Justin desapareceu pela escada do prédio.

                                                                           ***
Mal consegui dormir a noite, mas quando vi uma oportunidade apaguei e acordei já quase na hora do almoço. Esquentei uma lasanha congelada e rapidamente me arrumei, a ansiedade era imensa, como será que era meu pai? Será que eu sou tão parecida com ele como minha mãe me dizia na carta que deixou? Será que ele está se dando bem na vida em Los Angeles? Eram tantas perguntas que nem ao menos tinham alguma simples resposta.
Justin chegou no horário combinado e durante todo o caminho ele me encorajava, mas não queria falar nada que tinha descoberto sobre meu pai, queria que eu descobrisse por mim mesma, até porque ele apenas sabia onde meu pai morava. Paramos em frente a uma bela casa, ou melhor, uma mansão. O portão era imenso e tinha no minimo dois seguranças lá.

- Isso é meio.. estranho - disse enquanto olhava novamente a casa
- É-é-é - Justin disse se impressionado também - é melhor você ir, eu te espero aqui fora
- Sério mesmo? - disse com uma cara meio triste, não queria entrar ali sozinha
- Vai ser melhor assim, não quero atrapalhar a conversa de você dois
- Ok - disse e logo depois respirei fundo saindo do carro. Caminhei até um dos seguranças e rapidamente falei - Eu quero conversar com o Carlos
- Quem é você? - ele disse grosso
- Uma pessoa que tem um assunto urgente para falar com ele - não queria falar justo para o segurança que eu era filha dele, ele com certeza iria me expulsar de lá achando que era mentira. O segurança me olhou por completo e logo me respondeu
- É, parece inofensiva  anda logo - ele disse abrindo o portão. Afirmei minha cabeça em agradecimento e caminhei por aquele jardim imenso até chegar na porta da casa. Ainda nervosa toquei a campainha, esperei um tempo que parecia uma eternidade mas ninguém atendeu, toquei de novo e já iria tocar pela terceira vez quando vi abrirem a porta.
- Mas que merda, cade a empregada para abrir a porta? - uma voz feminina dizia enquanto a porta era aberta. Foi ai que eu vi uma mulher, como vou dizer... Ela usava um robe praticamente aberto e só estava de roupa - intima por baixo. Ela tinha uma cara de vadia e me olhava com cara de cu -Quem é você? - Ela disse grossa me analisando - Tenho que substituir os seguranças...
- Eu quero falar com o Carlos
- Pra que?
- É particular... e urgente - tombando a cabeça pra trás ela gritou pelo meu pai e uns segundos depois ouvi uma foz masculina se aproximando
- Que foi vadia? Se não for importante eu vou fazer você se arrepender de ter me chamado - Então eu pude vê-lo, meu pai. Ele realmente se parecia comigo, mas ele estava tão diferente. Usava apenas uma bermuda e era completamente tatuado e musculoso, tinha um cigarro na boca e abriu um leve sorriso quando me viu - Ora, ora, o que temos aqui? - ele disse dando mais um tragada e seu cigarro - O que você quer?
- E-eu, eu tenho um assunto sério para tratar com você - disse nervosa com a situação, nervosa e chocada.
- Não costumo tratar de assuntos sérios com vadias desconhecidas - ele disse me analisando e eu estava em choque. Vadia?Vadia é sua mãe! Era o que eu tinha vontade de falar, mas não queria xingar minha avó e queria manter a calma, apesar de tudo que eu imaginei sobre meu pai não passasse de uma ilusão, ele ainda era meu pai. Queria contar tudo pra ele rapidamente, sair correndo dali e ir ao encontro do Justin, abraça-lo e chorar até não poder mais. - Mas, pelo que parece, sendo um mulherão desse, você deve querer trabalhar comigo. Tem muito tempo que eu não vejo mulheres assim, a ultima vez foi quando estava no Brasil - ele disse rindo e me analisando novamente. Então era verdade, ele era meu pai. E eu esperava que ele se arrepende-se de ter me olhado assim quando descobrisse que infelizmente, eu era sua filha.

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e que a confusão comece...
aaaaaaaaaaaaaaaaaaa gostaram? o q tão achando? agora eu espero q  a fanfic só melhore, não gosto de fanfic que só são melosas e nao acontece porra nenhuma kkkkkkkkkk mas é isso ai, obrigada por tudo, por todos os comentarios!
vcs ouviram take you acustico?? aaaaaaaa pirei! é mt perfeito! sem contar q o justin ta perfeito como sempre no video!
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10 comentários para o prox